
No trem que o destino embarcou-nos
juntos, em essencial viagem,
se ficarmos a ver a última curva,
não apreciaremos a nova paisagem.
O tempo corre veloz e sem nenhum
compromisso com nosso embaraço.
Se catabis soltaram-nos as mãos,
nos seguramos, agora, braço a braço.
Inútil remoermos velhas mágoas,
quando os mesmos não somos hoje mais:
aprendendo com a vida, transmutamos,
nossos erros ficaram para trás.
Melhores do que fomos, mais amigos,
incensemos o vagão que nos conduz
com aroma do amor e do perdão, e
alcançaremos a estação da luz.
De: Odali Bezerra.
Bela msgm!
ResponderExcluirHá que se ler...reler...
e refletir!
abç
=)
Gostei do poema, gosto do tema e tive o trem muito perto de mim.
ResponderExcluirMuito boa sua página